quinta-feira, 28 de maio de 2009

A relatividade das coisas...

De volta a Portugal... Tudo o que queria era estar com as pessoas, ver todos os amigos, ver todos os familiares queridos, estar com a gente, sentir-lhes o cheiro, voltar a tocar-lhes a vida de perto...
Partilhar tudo o que a distância mesmo com uma linha de telefone e internet não permite mesmo fazendo-o diariamente com voz e imagem. E foi realmente fantástico poder ter este contacto directo corpo a corpo, que só uma proximidade física nos pode trazer. No entanto o que descobri foi de alguma forma chocante (talvez já o sabia mas nunca o tinha vivido de forma consciente) muitos desses amigos e familiares encontram-se quase com a mesma ou até menor frequência que eu, que vivo a uma distância de 2.000 km!! Muito bizarro... A distância é então como muitas outras coisas muito, muito relativa.
A verdade é que como muitas outras coisas, a distância, a falta da proximidade só nos atinge quando a vivemos na pele por isso quem a tem, ou pensa a ter como garantida, desperdiça esta tão preciosa e efémera conquista... e digo conquista porque a vida pode sempre nos trocar as voltas, e o que temos nunca é definitivo...